domingo, 27 de março de 2016

Pura Coincidência (Disclaimer)


... ou não. Aqui está como é fácil destruir uma pessoa. Agarrar em fragmentos da sua vida e compor o puzzle a nosso gosto. Neste caso, tudo parece contra a protagonista, tudo mesmo... até dá raiva. Mesmo no final, quando tudo é esclarecido, fica um sabor amargo...  Mas gostei do facto da protagonista/vítima ter tomado uma decisão em relação à sua vida... o marido e o filho, sinceramente, que idiotas/sacanas.

sábado, 26 de março de 2016

Convite para a morte

O livro já foi lido há décadas, devia ter uns doze anos, agora estou a ver a série baseada nessa mesma estória. Não me recordo muito bem do desfecho (tenho uma vaga ideia do que aconteceu) e não vou fazer batota (reler o livro). Pelo contrário, vou saborear cada cena, cada momento "Agatha Christie", como se tudo fosse totalmente novo para mim. Nestas estórias parece haver uma explicação para tudo, até mesmo para o crime. Não é que a natureza humana tenha mudado assim tanto, mas a maldade (ou a sua divulgação) não estava tão banalizada. Depois aconteceu a Segunda Guerra Mundial e o mundo mudou novamente. Tivemos umas décadas de (relativas) tréguas e tudo recomeçou e agora está muito próximo de nós (desde o fatídico "11 de setembro", diria eu).
De qualquer das formas, esta autora proporciona-me sempre excelentes momentos de lazer e, por que não dizê-lo, de fuga.

domingo, 6 de março de 2016

"As sufragistas"

É o filme certo para se ver na véspera do dia oito de março. O guião e as atrizes fazem justiça a esta luta. Custa a acreditar que ainda há quem não saiba em que consistiu o movimento sufragista, que há quem não valorize o sacrifício que gerações de mulheres fizeram para criar leis mais justas. Ainda agora, há países em que as mulheres não têm direito ao voto, em que são menos do que nada... 
Sempre que voto, agradeço a estas guerreiras que o tornaram possível para mim, neste canto da Europa. Por isso, não entendo quem opta por abdicar desse seu direito/dever, por simples preguiça... tal como não entendo tantas outras coisas... como é que as mulheres continuam a educar os seus filhos para eternizarem o ciclo de injustiças sobre as mulheres? Como é que escolhem ser submissas? Afinal, como diz a "Maud", não estamos em todos os lares? Não somos metade da população mundial (segundo as últimas estatísticas, até somos mais de metade)? Então, o que é que se passa? 
Tenho vontade de comentar algumas cenas do filme, mas não quero  ser uma "estraga-filmes", por isso, só posso recomendar que o vejam, vale mesmo a pena. De facto, há muito tempo que não via um filme que valesse a pena ser visto. Oxalá isto seja um bom prenúncio.