Autoras: Mary Ann Shaffer e Annie Barrows
Editora: SUMA de letras
Ano: 2010
Londres, 1946. Depois do sucesso estrondoso do seu primeiro livro, a jovem escritora Juliet Ashton procura duas coisas: um assunto para o seu novo livro, e, embora não o admita abertamente, um homem com quem partilhar a vida e o amor pelos livros.
É com surpresa que um dia Juliet recebe uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertenceu a Juliet.
Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se com vários habitantes da ilha. É assim que descobre que Guernsey foi ocupada pelas tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial, e que as pessoas com quem agora se corresponde formavam um clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado transformou-se num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel.
Fascinada pela história da dita Sociedade literária, e ainda mais pelos seus novos amigos, Juliet parte para Guernsey. O que encontra na ilha mudará a sua vida para sempre. |
Impressões:
É um dos meus livros favoritos. Um dos melhores que li nos últimos tempos. Senti saudades da época em que escrevia cartas aos familiares e aos amigos, até mesmo a quem não conhecia pessoalmente (lembram-se dos "pen friends"?). Voltando ao livro, é através da correspondência trocada entre as várias personagens que a história vai sendo construída. E que história! De carta em carta, percebemos como é que, até mesmo num mundo tão cruel, é possível sobreviver com dignidade e graciosidade. Recomendo vivamente a leitura deste livro, o mesmo não posso dizer da tarte de casca de batata.
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