domingo, 28 de julho de 2013

A Casa Torta (Crooked House)

Sinopse
"A numerosa família Leonildes vive numa estranha mansão  nos subúrbios de Londres, sob o olhar protetor e um tanto controlador do patriarca Aristide Leonildes. Quando o velho milionário é assassinado, deixa para trás uma longa lista de suspeitos, encabeçada pela própria viúva, cinquenta 
anos mais nova do que ele. 
Com o apoio de Sophia, neta do falecido e sua noiva, Charles Hayward envolve-se no quotidiano doméstico, decidido que está a apurar a verdade a todo o custo. Ainda que o círculo de suspeitos esteja circunscrito ao universo familiar, o jovem acaba por ter de se confrontar com uma conclusão surpreendente. Afinal, nem o próprio assassino contava com o que viria a acontecer..."

Impressões
Nunca desilude! Este livro foi editado, pela primeira vez, em 1949 e, assim sendo, percebe-se porque é que a autora foi tão pressionada para alterar o final. Ainda bem que não o fez, pois assim temos a oportunidade de ler um excelente romance policial. 
A um leitor do século XXI, habituado à banalização da violência, os personagens poderão parecer um tanto ingénuos. Quanto a mim, é essa caraterística que torna estes livros tão cativantes. A maldade, a violência e o romance estão presentes. No entanto, há lugar para a imaginação e uma razão de ser para cada acontecimento. Tenho pena de que esta personagem, Charles Hayward, não tenha aparecido (tanto quanto saiba) em mais nenhum livro.

4 comentários:

  1. Gosto muito das "composições" fotográficas que apresenta neste blog. São sempre uma delícia :)Quem ainda não teve a oportunidade de conhecer os livros desta autora, o correio da manhã está a vendê-los a 3,95 euros na compra do jornal. É uma boa oportunidade!!

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  2. Obrigada! Ora aí está uma excelente iniciativa para ajudar a divulgar certas obras e autores.
    Boas leituras!

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  3. A foto está linda:) Também li a Casa Torta recentemente e gostei da audácia da Agatha Christie em escolher aquela personagem como a autora do crime. Beijos

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  4. Obrigada pela visita! É verdade, não deve ter sido nada fácil ser uma escritora de policiais num mundo de homens.
    Boas leituras!

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