sábado, 7 de setembro de 2013

Segredo oculto em águas turvas "Outono"

Sinopse
"Chove torrencialmente sobre Skogså, a relíquia medieval nos arredores de Linköping, e as grandes gotas caem pesadamente sobre o corpo que flutua nas águas do fosso que rodeia o castelo. O advogado Jerry Petersson, o novo e rico proprietário, conhecido pelo seu espírito impulsivo e irascível, nunca mais resolverá novos casos. 
Chamada a investigar o crime, Malin Fors suspeita dos Fågelsjö, uma família aristocrática que, por problemas financeiros, foi forçada a vender a Jerry Petersson a propriedade há séculos na família. Mas seria isso motivo suficiente para um homicídio? Ou será que por detrás dos muitos milhões, das obras de arte valiosas, dos fatos caros, e do sucesso nos negócios, Jerry Petersson não era quem parecia? "

Impressões
O que dizer deste livro? Brutal! Chocante! Já esperava que assim fosse uma vez que os policiais nórdicos que tenho lido são muito crús! Até já me disseram que os outros livros deste autor são bem piores, entenda-se muito mais chocantes. Mas acho que não estava preparada para isto (e ainda tenho um outro ebook dele, correspondente a outra estação do ano, para ler...). Não são os crimes em si que me abalam mas sim a tristeza, a depressão, a decadência em que todas as personagens parecem permanentemente mergulhadas. Eu que até gostava de visitar a Suécia (com esta economia, provavelmente numa outra vida) perdi a vontade de o fazer... é que parece tudo muito miserável, muito cinzento... 
Levei algum tempo a ser "agarrada" pela história e isso também não ajudou. Achei monótona e repetitiva a descrição dos problemas (auto-flagelação?) da inspetora Malin, embora pareça ser ela a mais inteligente, mas não a mais esperta (como uma personagem diz) do seu grupo de inspetores. Ao longo da narrativa, aparecem relatos feitos pelos mortos (aqueles que foram assassinados) o que ajuda a criar um certo clima de mistério. A juntar a isto temos um tempo inclemente, com muita chuva, granizo, frio e poucas horas de luminosidade natural (como é que aquelas pobres almas aguentam? Não admira que depois se ponham a escrever livros destes...)
Agora, tenho que ganhar coragem para ler o próximo!

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