domingo, 6 de abril de 2014

Revolution

Como sempre, comecei a ver esta série quando já ia na segunda repetição. À primeira vista, achei-a muito fraca, mas depois compreendi que, dentro do género, até mostrava uma realidade que poderá estar mais próxima do que aquilo que pensamos. Depois de ter ficado sem eletricidade e forma de a produzir, a civilização entrou em colapso. Sem energia, não havia meios de transporte, de comunicação e, a partir de certa altura, os alimentos também começaram a escassear, bem como os medicamentos e outros bens essenciais. Numa época em que a maioria das pessoas não produzia nada que fosse primordial para a sua sobrevivência ou, pelo menos, não sabia fazê-lo sem recorrer a tecnologia de ponta (parece-vos familiar?), o caos instalou-se. A violência tornou-se rotineira e era vulgar alguém ser assassinado por um pedaço de pão. Para fazer face a esta anarquia, foi formada uma forte estrutura militarizada designada por "milícia" que, rapidamente, se tornou numa espécie de força cruelmente repressora (basta dizer que, nas suas fileiras, tinha psicopatas e outros espécimes assim fofinhos). Claro que, em oposição, apareceu o grupo dos "rebeldes" cujo objetivo é ... chatear a milícia? Ainda não descobri, mas de certeza que têm um objetivo... O "apagão" funcionou como uma espécie de nivelador social, só os mais aptos conseguiram sobreviver, independentemente do seu estatuto anterior... 
Dá que pensar, principalmente depois de ter lido a última atualização sobre os recursos energéticos do nosso querido e tão mal tratado planeta.

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