"Por vezes, cometem-se erros. Mas seguir regras sem pensar, fazer o que nos dizem, como crianças, não me parece que essa ideia venha de Deus. Vem dos que usam Deus como desculpa para fazer com que os outros lhes obedeçam. (...) E não acredito num Deus que queira testar as pessoas até ao ponto da destruição ou que brinque com elas como um rapazinho brinca com formigas."
Impressões
Mais uma vez, Vianne é chamada a fazer a sua magia, a usar o seu bom senso para restaurar o equilíbrio em Lansquenet-sur-Tannes, cenário do primeiro livro ("Chocolate", lembram-se?). Esta estória retrata a realidade, mostra as pessoas como elas são (a maioria, claro): umas verdadeiras hipócritas. Os poucos que pensam pela sua própria cabeça correm riscos vários e nem sempre têm um final feliz. Também desta vez, encontramos sedutoras referências à doçaria, especialmente no que diz respeito ao chocolate.
O final da estória não é conclusivo. Fica ao critério de cada leitor imaginar o que virá a seguir. Eu, eu tenho esperança de que Vianne nunca deixe de "montar o vento".
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