O domador de leões (Lejontamjaren)

Não foi lido com a celeridade desejada por causa dos culpados do costume. A estória, como sempre, está muito bem estruturada e cativou-me desde o início. A descoberta de um crime horrendo (credo Camilla, o que vai na tua cabeça) é o ponto de partida para mais uma investigação levada a cabo pelo marido de Erica com a ajuda/interferência dela, é claro. As descobertas que vão fazendo são deveras inquietantes. O tipo de maldade referido existe mesmo e desde a nascença, não é ficção. A questão é saber o que fazer com estes indivíduos. Será que podem ser condicionados para, pelo menos, conseguirem reprimir os seus instintos sociopatas? Não acredito. 

Em relação à estória, nunca deixo de me surpreender com a maldade dos criminosos nem com a ingenuidade/parvoíce das outras pessoas. Não adianto mais para não estragar a leitura de ninguém, mas posso acrescentar que não gostei nada do final (embora esteja fantástico). As vítima mereciam uma qualquer espécie de justiça. 

Para rematar, esta autora é, de momento, a minha favorita nos policiais. Boas leituras!