sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Pessoas como nós (Everybody rise)

Acabou por ser uma leitura interessante. No início, pensei que fosse mais uma daquelas estórias "água com açúcar", sobre o mundo cintilante de uma dada elite em Nova Iorque, mas acabou por ser muito mais. O desejo de pertença a um grupo fechado e muito elitista, leva a protagonista da estória a mentir, a roubar, a bajular, a   renegar a verdadeira amizade e, por fim, a perder por completo a sua dignidade e a afundar-se em dívidas. É que manter este tipo de vida, tão fácil para quem nasceu no meio e não precisa de contar cêntimos, é muito complicado e dispendioso. E é durante a queda, digamos assim, que Evie (a protagonista) descobre que, afinal, é perfeitamente descartável e que nunca fez realmente parte do grupo e que nunca teria qualquer hipótese de fazer. Comecei por antipatizar com a Evie, por causa das suas ações para agradar a quem não merecia, e depois acabei por admirar a forma como se reergueu e enfrentou os problemas. 
Boas leituras!

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