segunda-feira, 8 de maio de 2017

Que medo... nem por isso.

Lidos de enfiada. É verdade, mal acabei um, comecei logo o seguinte. Todos lidos na semana da Páscoa. Foram um bom entretenimento, mas nenhum me cativou por aí além. Talvez tenha gostado mais do "A criança de fogo". Gosto de livros que adicionam à receita, um pouco de sobrenatural, embora tenha achado mais arrepiante o livro anterior deste autor, "As gémeas de gelo". No "A criança de fogo", a protagonista revelou-se forte e decidida, mas acho que era desnecessário tanto drama à novela mexicana. Já que se fala em cenas desnecessariamente melodramáticas, tenho que dizer os autores de "A rapariga de antes" e "As raparigas esquecidas", abusaram deste ingrediente. Sinceramente, não percebi todo o sururu em torno do "A rapariga de antes". A ideia de uma casa que domina as vidas de quem lá habita é boa, mas depois, acabou-se por cair na estória do costume (enjoei). "As raparigas esquecidas" tem um bom enredo, mas o final estraga tudo. É pouco credível que uma detetive da polícia, altamente treinada, agisse daquela forma tão descuidada num cenário de crime e sabendo que o criminoso ainda andava à solta.   Além do mais, havia alguma necessidade de ela passar (quase) pelo mesmo que as raparigas mortas? Cada vez mais, penso que os autores até têm ideias boas, mas como têm que vender livros a qualquer custo, acabam por alterar as estórias de forma a irem de encontro ao que os leitores querem no momento. Olhando para os livros que tenho em fila de espera para ler... cheguei à conclusão de que tenho que fazer mais pesquisa antes de adquirir livros e também de que sinto necessidade de leituras com mais substância. 
Bem, vamos lá ver o que as próximas leituras me reservam.

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