domingo, 21 de janeiro de 2018

Slow Life (Day 12)

Pois, desafio falhado. Não sou obcecada pelo telemóvel e, por vezes, até me esqueço dele em casa. No entanto, saber que tenho aquele meio de comunicação facilmente acessível, dá-me alguma tranquilidade em relação a esse aspeto. Além disso, desde que a minha máquina fotográfica se avariou irremediavelmente, uso-o com essa finalidade. Em relação ao relógio, o caso é diferente. Houve uma época em que via as horas compulsivamente, quase de minuto a minuto. Depois percebi que isso era devido às imensas pressões a nível profissional. Atualmente, essas pressões aumentaram e eu continuo a controlar o tempo (ahahaha, bela piada) quase minuto a minuto, mas é para ver se falta muito para "bazar" (ahahahah). Gosto de um relógio bonito e funcional, nada daqueles que não têm números ou que têm números muito pequeninos. Gosto de ver as horas num bonito relógio de ponteiros, como se costuma dizer (nunca gostei dos relógios digitais e nem de ver as horas no telemóvel). Tenho pena de associar o relógio, uma jóia tão preciosa a todos os níveis, a situações desagradáveis. De tal forma que, a primeira coisa que faço mal chego a casa é tirar o relógio, como quem tira uma coleira ou algo parecido. Nas férias, raramente uso, a não ser por bons motivos... ... passeios, convívios, coisas que nos fazem bem. Sou sempre pontual porque acho uma falta de respeito fazer os outros esperarem, mesmo que tenha que acordar muito mais cedo ou que o almoço seja qualquer coisa comida em andamento. Das poucas vezes em que me atrasei, foi porque me deram informações erradas ou houve problemas com os transportes. Como sou pontual à hora do início dos meus compromissos, também gosto que terminem à hora prevista e, estas duas coisas, devo dizer-vos que são muito difíceis de fazer em Portugal. 

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