Sinopse
"No dia em que os seus filhos gémeos saem de casa para ingressarem na faculdade, Eva sobe para o seu quarto e, sem tirar a roupa ou os sapatos, deita-se na cama e ali permanece. Durante dezassete anos quis gritar ao mundo que a deixasse em paz, e esta é finalmente a sua oportunidade. (...)"
Impressões
Ora aqui está uma excelente forma de protesto! Mas atenção, só funciona se houver uma data de otários dispostos a servir uma pseudo-mártir. E os otários são a mãe, a sogra, um amigo e até o marido traidor! Eva nem sabe porque é que recolheu à cama, nem sabe se está zangada com o mundo ou consigo mesma, por ter usado uma vida familiar pouco satisfatória, como desculpa para não perseguir os seus sonhos. Enquanto a sua paranóia se agrava, espalham-se rumores de que Eva terá poderes paranormais e, desta forma, está lançada a confusão. Um bando de lunáticos, desejosos de conhecer a "Santa", acampa à sua porta, destruindo a paz que Eva tanto queria alcançar. De início, simpatizei com esta personagem e com a sua tomada de posição, na verdade, uma espécie de vingança contra os seus familiares oportunistas. Mas, pouco a pouco, Eva vai-se tornando tão oportunista e tirana quanto os demais. Digamos que todos os personagens têm aquilo que merecem, até mesmo Poppy, a pequena psicopata, embora não pareça.
Achei o fim pobre e as ersonagens egocêntricas,até mesmo a Eva, que levou o seu protesto longe demais. Que todas as personagens mereciam uma lição, mereciam... Se a aprenderam, duvido!!
ResponderEliminarPois, também duvido muito de que tenham aprendido alguma coisa.
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